15 curiosidades sobre autores que caem no vestibular

1/16 Traição, literatura e política: confira alguns fatos que você não vai ver em sala de aula sobre escritores renomados

2/16 O autor de Viagens na minha terra foi responsável por diversas melhorias em Portugal, sua terra natal. Quando ocupou cargos políticos em Lisboa, incentivou a criação do Teatro Nacional e de um conservatório de arte dramática. Também foi um grande defensor da liberdade de imprensa portuguesa. Foto: Wikicommons

3/16 Um dos grandes nomes do romantismo brasileiro, com obras como O Guarani, Iracema e Til, José de Alencar se envolveu em uma polêmica de cunho afetivo. Diziam que seu filho, Mário de Alencar, era na verdade fruto de um relacionamento extraconjugal de sua esposa com Machado de Assis. A história nunca foi confirmada, mas é bastante polêmica. Foto: Wikicommons

4/16 O pai de Leonardinho de Memórias de um sargento de milícias queria ser médico, mas se tornou escritor e jornalista. Foi diretor da Tipografia Nacional, onde conheceu Machado de Assis, um aprendiz de tipógrafo na época. Também foi parte da primeira sociedade carnavalesca do Rio de Janeiro. Foto: Wikicommons

5/16 Um dos autores mais renomados da literatura brasileira, Machado de Assis era conhecido por ter pouco interesse na escola, mas era apaixonado pelas letras. Ainda jovem, montou uma sociedade onde compartilhava lorotas e comentários sobre todo tipo de assunto com seus amigos. Alguns atribuem seu livro Dom Casmurro à polêmica que envolveu Assis e Alencar. Foto: Wikicommons

6/16 Antes de seguir a carreira de escritor e jornalista, o autor de O Cortiço era cartunista para jornais. Sua paixão pelo desenho o fez se mudar do Maranhão, sua terra natal, para o Rio de Janeiro, onde foi estudante da Academia Imperial de Belas-Artes. Somente quando seu pai faleceu, em 1878, Azevedo abandonou seus sonhos para perseguir uma carreira de escritor, que garantiria o sustento de sua família. Foto: Wikicommons

7/16 Na certidão de nascimento do autor de A cidade e as serras, consta que o português era filho de mãe incógnita. Esse era um recurso utilizado quando a mãe vinha de camadas mais altas da sociedade do que o pai. No caso dos pais de Eça, foi um pouco diferente; a mãe não tinha recebido permissão dos pais dela para se casar. O casamento só foi acontecer quando o avô paterno de Eça faleceu. Foto: Wikicommons

8/16 Antes de se consagrar com Vidas secas, Graciliano Ramos foi prefeito de uma pequena cidade no Alagoas, chamada Palmeira dos Índios. Era considerado um político justo e apreciado pelo povo; alguns artigos escritos sobre seu governo chamaram a atenção do editor Augusto Frederico Schmit, que publicou o primeiro livro de Ramos. Foto: Wikicommons

9/16 O escritor baiano não colocava a caneta à prova apenas para escrever clássicos como Capitães da areia ou Gabriela Cravo e Canela; era também um grande escritor de cartas. Atualmente, cerca de cem mil páginas de correspondências escritas e recebidas pelo autor estão em processo de catalogação em sua fundação, que fica em Salvador. Amado, contudo, fez um pedido formal para que essas cartas só viessem a público 50 anos depois de sua morte. Foto: Wikicommons

10/16 Um dos grandes poetas brasileiros e autor de coletâneas como Sentimento do Mundo, Drummond era extremamente tímido. Rumores diziam que teria tido um relacionamento com sua tradutora americana, Elizabeth Bishop, que negou toda a história. De acordo com Bishop, a timidez de ambos era tanta que mal conversavam - o máximo que ele fez foi beijar a mão dela quando se conheceram. Foto: Wikicommons

11/16 De acordo com um colega de escola, Pessoa costumava fugir das aulas de educação física para ficar lendo. Era um garoto tímido, pálido, que não tinha muitos amigos, e era extremamente inteligente. O escritor português impressionava seus professores com a facilidade que teve para aprender inglês e a fluidez de seus textos escritos nesse segundo idioma. Foto: Wikipedia

12/16 A obra Max e os Felinos, escrita por Scliar em 1981, rendeu grande polêmica nos últimos tempos. Tudo isso porque o texto tem grande semelhança com outra obra, A Vida de Pi, que inclusive virou filme vencedor de Oscar neste ano. As obras são tão parecidas que Scliar poderia ter acusado o outro de plágio, mas disse em entrevista que não tinha interesse nisso. Foto: Wikicommons

13/16 O autor de Manuelzão e Miguilim é considerado um dos maiores intelectuais da literatura brasileira, não por acaso. Aos 16 anos, já estava inscrito no curso de medicina na Universidade de Minas Gerais, onde se formou. Começou a estudar francês com apenas seis anos de idade, mas ao longo de sua vida estudou idiomas como esperanto, húngaro, finlandês e muitas outras. Foto: Wikicommons

14/16 Além de poeta e romancista, o autor de Amar, Verbo Intransitivo e Macunaíma era um grande apaixonado por música. Na década de 30, deu início a um Departamento de Cultura com a intenção de catalogar músicas regionais, começando pelas regiões Norte e Nordeste. Andrade, contudo, se demitiu da função depois da implementação do Estado Novo, que não apoiava. Foto: Wikicommons

15/16 Antes de se tornar escritora, Lispector arriscou carreira no Direito, mas não concordava com algumas características da área. A autora de A Hora da Estrela também serviu como enfermeira voluntária na Segunda Guerra Mundial, na Itália. De origem húngara, a escritora morou em diversos países, sempre acompanhando seu marido, que era diplomata, mas não eram poucas as cartas que escrevia para os parentes que moravam no Brasil, dizendo que sentia saudades do país. Foto: Wikicommons

16/16 O escritor, conhecido por obras como Recordações do Escrivão Isaías Caminha, teve diversas desavenças literárias ao longo da vida. Acusavam Barreto de escrever de maneira desleixada, sem uso do português formal e floreado que escritores contemporâneos dele utilizavam; Barreto retrucava dizendo que os outros usavam a língua portuguesa de maneira mecânica, comparável ao português jurídico, que nada teria a ver com literatura. Foto: Wikicommons